segunda-feira, 21 de julho de 2014

Apito final


Momento do apito final da partida de futebol entre os times da Alemanha e da Argentina no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O presidente e a chanceller da Alemanha são cumprimentados pela conquista do campeonato mundial. A presidente do Brasil é vaiada e xingada.

‘Esta é a razão de nós nos tornarmos campeões do mundo: mesmo os que não jogaram mostraram uma incrível coesão.’ (Manuel Neuer, goleiro do time alemão, entrevistado pelo repórter Gerhard Delling, da rede ARD de televisão, ao final da partida).

‘Eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.’ (...) ‘Agora que (Dilma Rousseff) quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe. A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.’ (Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura).

'O segredo do meu sucesso? Eu mantenho meus pés no chão e procuro ficar o mais próximo possível da vida.' (Angela Merkel, chanceller da Alemanha) 

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