domingo, 2 de novembro de 2014

Os programas da aceleração do caos

Berna, 02.11.2014, pelo Editor.

Dizer que um país como o Brasil precisa de programas assistencialistas para atender 25% da população é propagar um mito. Um programa assistencialista dessa proporção só se justifica em situações de catástrofes naturais, epidemias e guerras, e ainda assim por um período limitado. O de que o Brasil realmente precisa é do ‘PROGRAMA VERGONHA NA CARA’ para educar e capacitar o povo para as atividades de produção e conservação. Os programas assistencialistas, o estímulo ao consumismo, o mercantilismo e a corrupção consumiram os recursos naturais e financeiros da nação. O resultado não poderia ser outro: os economistas prognosticam um crescimento econômico de 0,3% para 2014. Apesar da ciranda de endividamento dos anos passados, a economia deve ser impulsionada por novas dívidas. Em setembro deste ano, o volume de crédito estava aumentado de 11,7% em relação ao ano passado. As dívidas das famílias e das empresas aumentaram de mais de 10 vezes entre o início de 2000 e o final de 2013, alcançando 1,5 trilhões de dólares. Segundo os dados do Banco Central, as empresas estão pagando, em média, juros de 22,8%. Os juros pagos pelos consumidores chegam a 31,9%, em média. Com a elevação dos juros anunciada 3 dias após a estranha re-eleição da petista Dilma Rousseff, a conjuntura deverá piorar, visto que os bancos poderão repassar os juros altos para os clientes. Nunca os setores improdutivos e extrativos como bancos e mineradoras lucraram tanto, e os consumidores se endividaram tanto, quanto nos últimos 12 anos de governo petista. A má-gestão da coisa pública destrói o ambiente, faz aumentar o custo de vida e a concentração de renda, agrava a violência, a dependência e a escravização das pessoas, e aumenta a dependência do país. Para cobrir o buraco do déficit financeiro, o Brasil precisa buscar dinheiro fora, ou emitir dinheiro...

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